quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Espirros, ranhos, tosse e gosma... (ugh...!)

Bem recostada no meu sofá, coberta por uma mantinha e com uma caixa de kleenexes ao lado (a-a-a-a-tchuuuuuu).... nariz vermelho, voz fanhosa...! Estou constipada, já perceberam...!



Lembrei-me de vos falar sobre este tão interessante tema da nossa vida invernal!
Antes de criar o nosso maravilhoso grupo* não tinha bem a noção da quantidade de pessoas que se auto-medica.

Com o grupo, comecei a ficar espantada com a quantidade de gente que com facilidade pergunta "eh pá, o que é hei-de tomar, dói-me aqui ou dói-me ali" e o pessoal prontifica-se logo a responder: "bem, olha que eu há uns tempos tomei uns comprimidos fantásticos, que além me tirar as dores, até me puseram a ver melhor e tudo" e logo mais abaixo"ah, eu tomo x e y mas às vezes também desenrasco com z ou w... mas a minha prima toma k e v e também jura que resulta imenso"... 

Pois... será que devemos mesmo tomar uma data de pastilhas e cápsulas assim que temos os primeiros sintomas de gripe?

Eu, que adoro investigar sobre ervas, tratamentos naturais, alimentos funcionais, etc., há uns tempos li um livro super interessante (que continua ali na minha mesa de cabeceira mas agora para consulta) e decidi que devia partilhar alguns dos conhecimentos apreendidos sobre este tipo de maleita que tipicamente nos afecta mais nesta altura do ano. 

Deixo-vos algumas ideias resumidas do capítulo "Constipação e gripe - Tudo o que precisamos saber". Faço-o porque apoio a sua abordagem, que considero ser a mais saudável. Mas não interpretem o texto de forma demasiado radical... não quero com isto dizer que se tiver uma dor de cabeça insuportável durante muitas horas e dores do corpo que não me deixem descansar não tome um analgésico. Mas também não vou procurar medicamentos para tomar aos primeiros sintomas de constipação...
O livro comenta mais aprofundadamente (neste capítulo) a eficácia dos medicamentos de venda livre para constipações versus os seus efeitos secundários. Não vou colocar aqui para não estender demasiado o texto mas aconselho a leitura a quem tiver interesse. Também aborda de forma mais pormenorizada a nutrição como forma de prevenção.
"As constipações, a gripe e mais de 95% de todas as doenças graves são provocadas por vírus. Um dos maiores problemas das gripes e das constipações não é a doença propriamente dita mas as mil e uma maneiras que arranjamos para as tratar. Neste momento já toda a gente deveria ter consciência que os antibióticos não matam os vírus e não auxiliam na
recuperação de doenças virais. As constipações são provocadas por um exército de invasores virais. Os antibióticos são medicamentos potencialmente perigosos que deveriam ser usados apenas no caso de infecções bacterianas graves (e o seu uso bem fundamentado) - infecções que podem colocar a vida do doente em risco, caso não seja tratado. Nós temos sistemas imunitários saudáveis que, apoiados por uma boa nutrição, conseguem eliminar as infecções moderadas, sem medicamentos.

As bactérias que promovem a saúde chamam-se "probióticas" e são os habitantes naturais do trato gastrointestinal. Por incrível que pareça, as células bacterianas dos intestinos constituem 95% do número total de células do corpo humano. Estes habitantes dos nossos intestinos desempenham um papel fundamental na saúde do nosso sistema imunitário.
Se fizermos uma alimentação saudável, rica em micronutrientes e vegetais, estamos a estimular o crescimento desta espécie de bactérias boas.

Remédios usuais para constipações e gripes:

As pessoas que sofrem de constipação, bronquite, sinusite ou faringite, recorrem a produtos farmacêuticos de venda livre ou a remédios alternativos para aliviar os sintomas. A maior parte das opções que proporciona um alívio dos sintomas apresenta alguns riscos e agentes tóxicos, que fazem com que os seus efeitos não valham a pena. Os sintomas que temos quando estamos doentes são a resposta natural de cura e protecção do organismo. Na maioria das vezes, ao suprimi-los estamos a contribuir para o prolongamento da doença. Então como podemos aliviar estes sintomas? Podemos dar ao organismo os ingredientes necessários para o fazer. Isto significa descansar bem, comer bem e deixar que o organismo ponha em acção o seu funcionamento imunológico, sem interferências."


O que pode melhorar, aliviar os sintomas:

-Comer coisas leves e evitar produtos de origem animal que levam mais tempo a digerir (alimentação saudável, rica em legumes e frutas, sem produtos refinados e açucares - aqui reside a chave para tratamento e prevenção)
-Remédios homeopáticos (apesar do autor afirmar que o seu efeito não é demasiado significativo sobre a duração dos sintomas)
-Alimentação rica em vitamina C (de preferência sempre, ao longo do ano)
-Equinácia (a sua eficácia é discutível, alguns estudos apontam benefícios; deve ser tomada com moderação durante a amamentação)
- Alho (estimulante do sistema imunitário, recomenda-se o uso regular durante todo o ano e durante constipações)
- Resveratrol (suplemento com propriedades antivirais, compatível com a amamentação)
-Zinco (eficaz no funcionamento imunológico e na duração dos sintomas de constipações, deve ser tomada com moderação na amamentação, máx 15 mg/dia; em alternativa pode aumentar o consumo de alimentos ricos em zinco - de preferência manter ao longo de todo o ano)
- Vitamina D (estudos indicam que aumenta a resposta imunitária e pode diminuir a incidência de infecções respiratórias; é importante manter os seus níveis durante todo o ano; suplementos compatíveis com a amamentação, pode aumentar os seus níveis fazendo exposição solar durante 10 a 15 min/dia)
-Extracto de bagas de sabugueiro (ou em alternativa - menos eficaz - o consumo de bagas de cor vermelha, roxa, preta ou azul)
"Uma alimentação melhor é o mais eficaz dos remédios. Quase todas as famílias têm os seus remédios. Desde a canja de galinha a colocar dentes de alho à volta do pescoço ou a vestir gorros, não faltam ideias para reforçar o sistema imunitário, que se aprenderam com os pais ou avós. Infelizmente, a canja, os vapores, o chá quente com mel e os untos no peito não apresentam comprovação científica quanto à sua eficácia."

In " Super Imunidade" de Dr Joel Fuhrman

*Grupo de apoio ao aleitamento materno no Facebook. Para requerer adesão, além do pedido, deve enviar mensagem privada a uma administradora.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Instagram, as mais belas páginas

Uma das minhas redes sociais favoritas é o Instagram.



Desde que me lembro de existir, sempre apreciei tudo o que é relacionado com estética e naturalmente, as imagens fascinam-me... 

Se juntarem fotografias de temática variada com moda e ainda um monte de informações de todo o género num só sítio, esta curiosa nata fica feliz... (não é preciso muito).

Além do mais, qualquer pessoa pode ter uma página no Instagram (tipo eu!). Ou seja, tanto acompanho no Insta os fotógrafos da National Geographic e o Karl Lagarfeld, como a minha vizinha do 5º esquerdo, que ainda anda na escola! Fantástico!

Sempre fui uma consumidora ávida de revistas mas desde que tenho Instagram, confesso que compro muito menos... é que se podemos seguir em tempo real os criadores de moda, as celebridades, os chefs, etc... para quê comprar a versão impressa e desactualizada...? Ai, que isto é capaz de ser politicamente incorrecto para os acérrimos defensores dos livros e do papel...! Mas é verdade! Eu também adoro livros e adoro ler mas sempre são menos algumas árvores que se abatem.

Então, já que estamos com a mão na massa, deixem-me partilhar com vocês algumas das minhas páginas favoritas (se me quiserem seguir, têm o link aqui na barra lateral, do lado direito):


Imagens belas e realistas sobre maternidade. Corpos reais de mulheres reais. 


História e fotos de um casal que largou tudo para viajar pela Europa na sua caravana costumizada. Romântico e rústico.


O verdadeiro chef paleo (a dieta da moda, cujo verdadeiro conceito poucos compreendem).


A página pertence a Dorrie Jacobson, uma ex-coelhinha Playboy de 81 anos que mostra que o estilo e a moda não têm idade.


Aaron Huey, um dos incríveis fotógrafos premiados da National Geographic. O seu trabalho é impressionante.


Jeremy Scott é o actual director criativo da Moschino, e pode-se dizer que deu uma reviravolta ao panorama da moda actual com a sua irreverência.


Editora e consultora da Vogue Japan e conhecida pelo seu estilo excêntrico, Anna descreve-se a si própria como uma "passionate fashionista". As suas fotos diárias valem por vários desfiles de moda.


A blogger de moda por excelência que se tornou um fenómeno mundial de popularidade (está prestes a tornar-se um case study numa universidade norte-americana).


Uma família de 4 vive de forma simples no cenário paradisíaco do Hawai. Imagens de sonho, comida colorida e saudável e fotos deliciosas das crianças.

Mais páginas interessantes, segundo a Rolling Stone, AQUI.

E por agora, deixo-vos com estas mas se forem tão curiosos quanto eu (sigo umas boas centenas de páginas) têm muito mas muito para explorar...
















domingo, 10 de janeiro de 2016

Maternidade: desconstruindo o politicamente correcto.

Sou uma pessoa que gosta das verdades.
Por mais duras e politicamente incorrectas que sejam. Por muito que a maioria das pessoas lhes passe ao lado, vire a cara e se recuse a falar abertamente. 

A maternidade é um dos temas que contém verdades sobre as quais ninguém quer falar.
Sim: ter um filho é a melhor coisa do mundo, é um amor sem explicação, é uma maravilha! Mas há muita coisa que ninguém te conta...! E nem tudo é bonito...



Começa no parto e na amamentação. A forma como parimos e alimentamos os bebés tem consequências e há recomendações mundiais que não são seguidas em muitas das maternidades portuguesas, nem tão pouco se informam as mulheres sobre tal coisa  (este é um tema que dá pano para mangas e poderemos voltar a ele noutra altura mas se te traz curiosidade lê um pouco do meu outro blog).

Aqueles bebés cor-de-rosa, fofinhos, vestidos de cueiros com golas de príncipe, imaculados, que estão sempre a dormir... Não existem! Não, os bebés não são sempre lindos, as mães nem sempre se apaixonam por eles nos primeiros segundos, a amamentação nem sempre é apoiada e pode tornar-se difícil se não encontrares a ajuda certa...

Não, os bebés não dormem sozinhos, soninhos angelicais de 3 horas, acordando apenas para mamar 5 minutos, arrotar, mudar a fralda e voltar a dormir no berço de folhinhos... os bebés choram, querem estar sempre ao colo e procuram a mama na maioria do tempo em que estão acordados. Fazem cocós gigantes que saltam da fralda e lhes chegam às costas e ao pescoço. Sim, haverá dias em que não consegues sequer tomar um duche e despir o pijama... e ir à casa de banho parecerá uma tarefa quase impossível... 

A relação com o marido, namorado, companheiro (o pai da criança, pronto) não fica igual. E há homens (mesmo aqueles já crescidos) que têm um choque inicial ao verem-se confrontados com todas as exigências da paternidade. Nem sempre as reacções vão ao encontro daquilo que a mulher criou como expectativa em relação ao seu companheiro, ao tornar-se pai. 

A família e os amigos também têm, muitas vezes, atitudes inesperadas... por vezes, ao invés de serem o porto seguro que esperaríamos, focam a sua atenção em criticar, em dizer "no meu tempo fazia-se assim" ou "o teu leite deve ser fraco", "o bebé deve estar cheio de frio", "deixa-o chorar", "não lhe pegues tanto senão habitua-se ao colo", etc., etc., exasperando a recém-mãe ao ponto de lhe apetecer dar um sonoro rugido de leoa e mandar toda a gente à senhora que os deu à luz. Ou não. Em alturas de maior fragilidade pode apetecer-lhe simplesmente chorar e desaparecer...

Alguns desses familiares e amigos impõem a sua presença da forma mais inoportuna. Ao invés de nos trazerem uma refeição quente (não temos tempo nem forças para cozinhar) aparecem sem avisar, depois de uma noite em branco e deixam-se ficar, esperando pela hora do lanche. Ao invés de pegarem numa vassoura, lavarem alguma loiça ou dobrarem umas meias, só querem brincar aos bebés, passam o "boneco" de colo em colo e repetem várias vezes que estão disponíveis para serem baby-sitters. Acham mesmo que o melhor que podem fazer por uma nova família é tomar conta de um bebé de 2 semanas enquanto a mãe recém-parida, exausta e dorida, limpa e cozinha...?

Quando as visitas se vão embora e o marido volta ao trabalho fica a solidão e a insegurança. Onde estão as outras mães e bebés...? Fechadas e sós, cada uma no seu apartamento. Como favos numa colmeia. Quem as vai ajudar, tirar dúvidas e receios? Toda a gente trabalha e tem a sua vida, ninguém se parece importar...

Outro dos temas de que se fala pouco é a maternidade e o trabalho. 
Apesar de parecer mentira, ainda nos dias de hoje há mulheres a serem despedidas porque anunciam que vão ser mães. Na melhor das hipóteses não são despedidas mas ficam "encostadas à prateleira" (pelo menos) até os filhos serem crescidos. Sim, porque mesmo que pela fachada se diga que o melhor do mundo são as crianças, poucos serão os que gostam de ser patrões de uma recém-mãe. 

Consultas, doenças, atrasos, licenças de amamentação, reivindicação de direitos...? Hum... nada produtivo para a empresa... por vezes nem mesmo os colegas gostam e com frequência olham de lado e mandam bocas quando sais porque a licença de amamentação te permite ir um pouco mais cedo buscar o bebé: "Boa vida! Também eu queria...!"  - diz, ressabiado, o Manel da contabilidade, enquanto cochicha para o colega João "Esperta é ela...! Vai para o cabeleireiro e para as compras! Ou pensas que vai mesmo buscar o bebé a esta hora...? E nós é que ficamos a fazer o trabalho dela..."

Além da tua alma mudar com tudo isto, o teu corpo também vai mudar. Barriga, celulite, estrias, hemorróidas, incontinência, mamas doridas a rebentar de leite... são coisas que podem acontecer...

A tua vida vai tornar-se num constante jogo de malabarismo: tentando equilibrar todos os papéis da tua vida e não descurando nenhum. Ser Mulher, cuidar-se, ter boa aparência, ser boa dona-de-casa, ser uma companheira carinhosa e dedicada, uma amante calorosa, continuar a ter amigas e vida social, ser um apoio para a família, ser boa profissional (não deixar que a vida pessoal afecte a laboral) e ser boa mãe. Estar presente, participar activamente na escola, cuidar, acarinhar. Há uns tempos li uma frase numa rede social que dizia: "A sociedade espera que sejas Mãe como se não trabalhasses e que trabalhes como se não fosses Mãe". Resumo ideal. A verdade é que se uma mãe deixar cair uma das peças do seu jogo, não faltarão dedos a apontar a "falha".

Se não se arranja é desleixada.
Se não cuida a casa é preguiçosa e porca.
Se não dá atenção ao marido é fria e está a empurrá-lo para arranjar outra.
Se não telefona às amigas é porque não quer saber delas.
Se não está tão disponível para a família é desnaturada.
Se não está a 100% no trabalho é incompetente.
E como mãe, então... os julgamentos são ainda mais ferozes...

Decidi perguntar às fantásticas Mães do meu grupo, quais as coisas que mais as surpreenderam na maternidade, aquelas de que não estavam à espera e das quais ninguém as avisou. Eis alguns dos sentidos testemunhos: 

Sem dúvida a privação de sono! Tenho dias de dar em doida... - Cláudia

As opiniões dos outros que acham que são donos da verdade absoluta - Michele


Que existem efeitos secundários da anestesia e dos partos longos sobre o bebé que podem interferir na amamentação - Vânia


A pausa no casamento. Não há vontade nem desejo que apareça com aquele cansaço inicial. Só apetece mimo, o resto fica em stand by - Filipa


Viver em função das necessidades do bebé, a falta de liberdade e muita resistência a tanta dependência do bebé; haver tantas teorias contrárias sobre como ser mãe quer nos cuidados físicos do bebé, quer na educação - Ana


A falta de apoio do hospital relativamente à amamentação e a falta de condições para que as mães possam estar com os bebés se eles tiverem que ficar internados. Isso surpreendeu-me pela negativa. - Patrícia


Ainda hoje não consigo ultrapassar o sentimento de culpa por não ter amamentado o meu filho. Ainda hoje não esqueço algumas vozes que me disseram, e até me gritaram, que eu tinha o meu filho à fome. Ainda hoje não esqueço. Ainda hoje dói - Ângela

O que me custou mais depois do parto foi ver que afinal a barriga e toda a zona abdominal não vai logo ao lugar! Nas revistas e tv as mulheres saem logo da maternidade lindas e maravilhosas e a realidade é bem diferente... - Susana

Sair da maternidade com o sentimento de culpa por não sentir aquele amor de quem todos sempre falaram - Vi


Ninguém me falou da depressão pós parto, nem sabia que existia. Fui apanhada de surpresa foi muito difícil para mim o pós parto. Senti-me muito sozinha e tinha sempre a sensação de não estar a fazer bem o meu trabalho de mãe - An


Para mim foi o D ter nascido prematuro. Nunca pensei que fosse acontecer. Não estava preparada, não o vi nascer, só vi a cara dele passado mais de uma semana. Não me senti mãe. Não o amei logo - Mónica

O sentimento de incapacidade de cuidar daquele ser tão frágil.
Ao mesmo tempo, dá vontade de gritar com todos os que querem pegar no bebé quando ainda só tem uns dias de vida, tão fragilizado, e pensam que é um boneco, pensam que têm d
ireito ao corpo dele.
O facto das pessoas não aceitarem que NÓS somos os pais, e não eles; os bitaites que não pedimos, conselhos, informações erradas na internet, ideias e expectativas ,raramente verdadeiras, sobre o sono e comportamentos do bebé...
A impotência perante o mundo estar contra nós nas escolhas que fazemos para o bem estar dos nossos filhos, até mesmo o marido por vezes...
- Tânia


Ninguém me ter avisado que o pai também precisa do espaço dele, e que para ele também é um período de aprendizagem. Umas horas depois de ter chegado da maternidade disse ao meu marido que queria o divórcio. Tudo nele me irritava... -Filipa


Que no primeiro mês não há dias... Nem noites.. "que dia é hoje mesmo? O mesmo que há bocado? Já passaram 2 dias? Hein? Banho?...tenho sede!" - Liliana


O cansaço extremo e a pressão da sociedade para fazermos tudo: sermos mães perfeitas, donas de casa perfeitas e ainda trabalharmos. E as mentiras dos outros. Sim, os outros pais mentem. Quantas vezes ouvi "dorme a noite toda" porque a minha é que era estranha e depois apanhei a verdade. Ou que o neto desfraldou aos 18 meses e depois a mãe diz que começou a ensinar a usar o pote aos 2 anos... - Micaela


A falta de tempo para gozarmos o nosso bebé. Se por um lado, já sentia alguma falta de sair para trabalhar, agora que voltei ao trabalho estou sempre inquieta para voltar para casa. O Bebé 7 e 8h /dia na escola. Milhares de coisas para fazer (compras, limpezas, roupa, comida, etc) que mesmo com um marido que ajuda 100%, aparecem sempre mais.... Não há tempo... - Joana


É extremamente difícil conciliar as exigências de uma família com as exigências profissionais. - Sofia


Os meus Parabéns e um grande Obrigada às maravilhosas Mães que se prestaram a partilhar os seus valentes testemunhos. Valentes, sim, porque nem todas as Mulheres são capazes de falar abertamente e expor os seus sentimentos e vulnerabilidades.. Por vezes nem mesmo entre amigas íntimas! Este texto é para elas. E para todas as Mulheres que por aqui apareçam (mães ou não).

E como muito mais se poderia dizer, vamos voltar a alguns destes temas mais para a frente...



domingo, 23 de agosto de 2015

Amy Schumer, from a fierce speech...


Sou uma mulher com ideias
e perguntas e merdas para dizer.
Eu digo se sou bonita. Eu digo se sou forte.
Não vais determinar a minha história - Eu vou.
Eu vou falar e partilhar e foder e amar,
e nunca vou perdoar aos assustados milhões que se ressentem pelo facto de nunca o terem feito.
Eu estou aqui e sou incrível, para ti.
Não por causa de ti.
Não sou a pessoa com quem durmo.
Não sou o meu peso. Não sou a minha mãe.
Eu sou eu própria.
E sou todos vós e agradeço-vos.

Amy Schumer é uma (polémica) comediante de stand up, escritora, directora, produtora e actriz.
https://www.facebook.com/AmySchumer

O trabalho mais difícil do Mundo